A LGBTTfobia ainda presente (consciente ou inconsciente) em grandes setores da população laboral brasileira afeta negativamente a produtividade e a imagem das empresas. O funcionário passa a maior parte de seu dia dentro da empresa e é urgente pensar em um espaço saudável de convivência independente de identidade de gênero ou orientação sexual.
A discriminação causa uma variedade de conflitos e adoecimento ao individuo (depressão, ansiedade, síndrome de pânico, desenvolvimento de tendências suicidas entre outras) diminuindo sua capacidade produtiva.
Para quem a pratica, sua manifestação é quase sempre produto de repressões que vêm da infância e da cultura em que o indivíduo agressor é imerso. Ou seja, é gerada por uma situação de não saúde psicológica do autor.
Para a empresa isto é prejudicial porque provoca diminuição da produtividade, despesas por afastamento médico e custos punitivos em casos de processos laborais e cíveis levantados pelas vítimas junto aos tribunais, pois é implícito que uma empresa que tolera uma cultura de hostilidade por causa de identidade de gênero ou orientação sexual pode ser processada judicialmente como co-participante.