DA MARI

PSICOLOGIA, PSICANÁLISE, SEXUALIDADE E DIVERSIDADE DE GÊNERO

Reflexões sobre um monótono cotidiano

O alarme soa. São seis da manhã de uma segunda-feira e já está na hora de levantar. O modo soneca é ativado e você se permite dormir por mais 10 minutos. Aquela sensação de “só mais um pouquinho” nos traz conforto, mesmo que breve. Os 10 minutos passam, o alarme soa novamente, e a impressão é que se passaram dois minutos e que o sono está ainda mais forte. Não tem jeito. Se não quiser se atrasar, é melhor levantar! Quem nunca passou por isso, não é mesmo? Parece ser rotina de grande parte da população e essa situação é só o começo de uma semana, que para muitos, se torna uma longa jornada de exaustão.

No trabalho, muita reclamação e pouca produção. As horas não passam e não há ânimo para tentar uma promoção e mudança de carreira. Afinal, o chefe e os colegas não o ajudam a dar o seu melhor, certo? No fim do dia, já não há mais energia para fazer exercícios físicos ou preparar uma alimentação fresca e saudável. No jornal da noite, notícias sobre crise política, guerra e violência da sua cidade vêm para nos deixar ainda mais abatidos. Logo, você está na cama novamente, contando as horas de sono que terá e torcendo para que a insônia não venha fazer visita, pois amanhã, é bem cedo que o alarme desperta.

Tudo isso, é um retrato de vida bem comum e preocupante. Se você passa por essas situações, reflita e se pergunte honestamente: Por que permito que minha vida se resuma a este triste tipo de rotina? Por que os obstáculos, dificuldades, imprevistos e outras situações desagradáveis tem o poder de me limitar e fazer desistir? Será que estou consciente de quem sou, o que quero e onde pretendo chegar?

A resposta para este tipo de indagação não está em outras pessoas, lugares ou situações, mas somente em você. Nós fazemos nosso próprio inferno e nosso próprio céu. Precisamos nos responsabilizar por nossas escolhas, ter coragem de mudar e assumir a nossa imperfeição. É saindo da nossa zona de conforto, nos permitindo novas experiências, mesmo que a princípio não tão agradáveis, é que vencemos a fadiga sobre a vida.

Se esforce para criar novos hábitos! Faça atividades que gosta, aprenda sempre coisas novas, tenha coragem de procurar outro emprego e desabafe! Falar o que sente, além de aliviar a bagunça psíquica, dá espaço para novos pensamentos e ações. Se sentir que precisa de ajuda profissional, não evite! Pesquise os métodos de análise ou terapia melhores para você. Só não deixe mais aquela sensação de vazio da noite de domingo te invadir. Acorde na segunda, não pensando já na sexta, mas sim tenha consciência do seu presente e em que você pode dar o seu melhor agora. Se desafie!

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