Foi de mansinho que a psicanálise chegou em minha vida e acabou tornando-se uma história de amor. Não tem como falar de que algo é bom, sem antes provarmos. Eu posso dizer que, depois de vivenciar um processo analítico, ele faz diferença para as pessoas em todas as esferas de sua vida.

O processo faz com que o sujeito entenda seus conflitos e repetições desprazerosas. Propicia um novo modo de ser no mundo, tanto para amar como para produzir e ser um sujeito livre de suas amarras sociais.

E foi assim que a psicanálise me transformou e se consolidou em minha vida, possibilitando-me a experiência do cuidado de si, e como consequência, viver esse processo despertou-me o desejo de analista, que se referenda em Eros.

E é o amor, a parte fundamental no processo analítico, no qual o psicanalista precisa ter amor a profissão, amor a ética e amor ao ser humano, para com ele, fazer a travessia dos seus conteúdos inconscientes para o consciente.